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Nas últimas décadas, seguindo a tendência mundial, a educação inclusiva tornou-se notável no Brasil e passou a receber um intenso apoio. Desde então, muitos instrumentos legais vêm sendo elaborados para garantir os direitos dos alunos público-alvo da educação especial, especialmente o direito à educação, apresentado como um direito de todos os brasileiros no texto da Constituição Federal de 1988.

Se os dados históricos mostram que há anos atrás os indivíduos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação eram excluídos da vida em sociedade e não recebiam educação, também revelam as transformações, principalmente a preocupação com a educação destes, mesmo que a princípio ainda ocorresse em instituições isoladas, de forma segregada. Aos poucos a ideia de que a escola regular deve estar de portas abertas para todos, atendendo as diferenças de cada um, foi se fortalecendo, sobretudo a partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996.

Desta forma, os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação foram avançando nas etapas escolares e vêm, gradativamente, alcançando o ensino superior. Inclusive , no ano de 2014, informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) apontam que em quatro anos foi registrado um aumento em torno de 50% na matrícula de alunos com deficiência no ensino superior.

Entretanto, para que este grande número de alunos público – alvo da educação especial obtenha um desempenho satisfatório no ensino superior não basta promover o ingresso destes nas universidades, mas também a permanência. Nesse sentido, medidas são necessárias para reduzir as barreiras urbanísticas, arquitetônicas, nas comunicações e na informação, atitudinais e tecnológicas, evitando, assim, a evasão dos cursos de graduação. É fundamental, por exemplo, uma constante movimentação na comunidade acadêmica, propiciando a modificação de crenças e atitudes frente à inclusão. Para isso é necessário a criação de canais que possibilitem a propagação de informações.

Portanto, diante do nosso engajamento com a inclusão nesta etapa do ensino e com a certeza de que é através da disseminação do conhecimento que a realidade começa a ser transformada, houve a criação deste canal de comunicação. O site Educação Inclusiva no Ensino Superior foi elaborado para atender a exigência de conclusão do Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão como uma ação de divulgação do Setor de Apoio Educacional do Instituto de Saude de Nova Friburgo, do Campus de Nova Friburgo, da Universidade Federal Fluminense. Seu objetivo é a divulgação de ações de ensino, pesquisa, extensão e inovação, desenvolvidas por técnicos-administrativos, docentes e alunos da Instituição de Ensino Superior, ações governamentais de âmbito federal, estadual e municipais para divulgação científica em diversidade e inclusão. A expectativa é de que, por este caminho, um maior número de pessoas tenha a possibilidade de conhecer a produção, os serviços disponíveis na universidade e na comunidade, colaborando, assim, com educadores, familiares e outros profissionais e cidadãos em prol da educação inclusiva.